O Boletim Focus atualiza semanalmente suas previsões de dados econômicos cruciais para compreender os cenários futuros da economia brasileira, além de avaliar sua saúde e clima atual, analisando cada movimentação para cada boletim.
IPCA
A inflação, medida pelo IPCA, registrou um leve aumento de 0,01% em comparação ao último Boletim Focus, indicando ainda uma tendência de alta, aproximando-se cada vez mais do teto da meta de 4,50%, justificando a manutenção dos juros elevados. O IPCA já começa a sentir os efeitos da conta de energia elétrica mais cara e dos alimentos afetados pela seca e incêndios. Para 2025, é prevista uma leve queda de 0,01%, atingindo 3,96%, ainda muito próximo aos 4% do teto da meta.
SELIC
A taxa básica de juros, a SELIC, manteve-se em sua previsão do último Boletim Focus de 11,75%, indicando que, na SELIC atual, ainda há possibilidade de aumento, acompanhando a tendência de elevação da inflação, porém em detrimento do crescimento econômico. Para 2025, a previsão é de 11,00%, levando os juros abaixo de dois dígitos apenas em 2026.
PIB
O PIB, representando o crescimento econômico, registrou uma leve alta de 0,01%, atingindo 3,01% em 2024. Essa divergência da situação esperada com juros altos é explicada pela injeção monetária proveniente de capital governamental. Para 2025, espera-se um crescimento um pouco abaixo dos 2%, indicando um crescimento não constante.
Dólar
O dólar manteve-se estável na previsão de R$ 5,40 para 2024 e 2025, indicando uma estabilidade na cotação das moedas, principalmente em um cenário de corte de juros nos Estados Unidos e aumento nos juros brasileiros, onde o Real se torna mais atrativo para investidores, representando uma possível valorização.
Análise do Boletim Focus
Internamente, o Brasil enfrenta vários desafios econômicos e problemas relacionados às contas públicas, sejam eles naturais, artificiais, provocados ou consequências. Isso levanta a necessidade de manter os juros elevados, fatores como a seca, incêndios, casas de apostas, risco fiscal e instabilidades no exterior em relação a conflitos. Todos convergem para a má saúde econômica, analisando puramente os dados. A inflação continua subindo, o PIB cresce indo ao oposto do esperado com juros altos, o consumo e o endividamento pioram com o descontrole das casas de apostas e as crises ambientais.
Para 2025, os dados econômicos se mantêm próximos aos de 2024, indicando uma prolongação do cenário atual, correndo muito risco caso outra crise ou guerra internacional provoque mais uma instabilidade nas commodities e outros itens básicos para a economia.
outro fator decisivo de compreender como será a economia brasileira futuramente, é saber como será a gestão de Gabriel Galípolo na presidência do banco central brasileiro, se ele manterá a independência da instituição ou se ele cedera as pressões politicas e não tomara as decisões analisando estritamente os dados e informações econômicas, porem com o bom relacionamento com seu antecessor, roberto campos neto, se espera uma continuação da boa gestão.
Talvez uma possibilidade positiva no longo prazo seja o distanciamento dos juros norte-americanos e brasileiros, o que pode levar o dólar a se desvalorizar em relação ao Real, diminuindo a inflação a longo prazo. No entanto, esse cenário depende das conjunturas externas e não há uma resolução interna para os problemas domésticos.
É importante lembrar que esta é uma fotografia atual da economia, esses são os cenários atuais com as conjunturas do momento e que sempre podem sofrer alterações substanciais a curto prazo. Por isso, é sempre importante se manter atualizado sobre as novas tendências econômicas e os novos cenários plausíveis.
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