O Boletim Focus, atualizado semanalmente, revelou dados importantes sobre inflação, Selic, PIB e dólar. Essa nova reavaliação dos indicadores ampliou as possibilidades de aumento da taxa básica de juros pelo Banco Central brasileiro para tentar manter a inflação dentro da margem de tolerância da meta.
Para 2024:
- Inflação: 4,25% para 4,26%.
- Selic: 10,50% (inalterada).
- PIB: 2,43% para 2,46%.
- Dólar: R$ 5,32 para R$ 5,33.
Para 2025:
- Inflação: 3,93% para 3,92%.
- Selic: 10,00% (inalterada).
- PIB: 1,86% para 1,85%.
- Dólar: R$ 5,30 (inalterada).
A previsão de inflação para 2024 teve sua estimativa elevada pela sétima semana consecutiva, aproximando-se cada vez mais do teto tolerado da meta, estabelecido em 4,50%. No longo prazo, a inflação é projetada para se manter acima de 3,50%.
A taxa básica de juros, por sua vez, deverá permanecer alta em cenários de inflação elevada e ainda poderá sofrer um possível aumento em 2024 devido à seca nos reservatórios de hidrelétricas. A Bandeira Vermelha 2 foi ativada, resultando em um valor adicional nas contas de energia elétrica, em função da necessidade de operação das usinas termelétricas, que são mais poluentes e onerosas.
A seca também pode impactar as lavouras de alimentos, causando perdas que podem encarecer esses produtos para o consumidor final, contribuindo para uma escalada da inflação.
Com a situação atual, o varejo poderá enfrentar mais desafios devido à inflação e aos juros elevados, além dos setores aéreo, industrial e de serviços. Essa análise pode ser corroborada pelo PIB, cujas previsões para 2025 são baixas, indicando uma estagnação e pouca circulação de capital.
O dólar é talvez o índice mais difícil de prever, uma vez que pode sofrer grandes variações em curtos períodos. No entanto, com a aproximação dos cortes de juros nos Estados Unidos, pode-se esperar uma elevação da renda variável em todo o mundo, com a economia voltando a aquecer e uma valorização das demais moedas em relação ao dólar. Contudo, eventos inesperados, como guerras e crises, podem gerar uma busca por segurança monetária em moedas fortes (dólar), ampliando a aversão ao risco do mercado.
É importante lembrar que os dados econômicos de hoje são uma fotografia do momento atual e podem ser alterados a qualquer momento. Portanto, é necessário acompanhar de forma frequente as movimentações econômicas para obter análises mais atualizadas e captar novas tendências.
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