Pane Cibernética Causa Impactos em Diversas Empresas e na Economia

PANE CIBERNETICA GLOBAL CAUSA PARALIZAÇÕES DE EMPRESAS E ECONOMIA PELO MUNDO.

Nesta sexta-feira (19 de junho), várias redes de computadores corporativos ao redor do mundo apresentaram problemas de reinicialização. Aeroportos, bancos, hospitais, emissoras de TV e até serviços de emergência ficaram fora do ar em todos os continentes.

A lista de países afetados é extensa, apresentando problemas desde as primeiras horas da manhã, começando pela Austrália e seguindo os fusos horários, atingindo país por país. Japão, China, Tailândia, Filipinas, Índia, Emirados Árabes Unidos, Egito, Nigéria, Áustria, Alemanha, Itália, França, Espanha, Portugal, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos, México e Brasil foram severamente impactados, especialmente em seus aeroportos.

O motivo dessa pane foi uma atualização de software fornecida pela empresa CrowdStrike, responsável pela primeira linha de defesa contra ataques cibernéticos, à Microsoft, uma de suas clientes. Essa atualização foi aplicada ao sistema operacional Windows sem testes prévios, resultando na pane cibernética global.

Na Austrália, lojas e mercados fecharam as portas por não poderem processar pagamentos, além das emissoras de TV que saíram do ar. No Japão, o sistema do McDonald’s ficou inoperante. Na Europa, hospitais interromperam atendimentos e cirurgias, enquanto o sistema olímpico da França e órgãos governamentais também foram paralisados. Nos Estados Unidos, canais de emergência como o 911 (equivalente ao 190 no Brasil) deixaram de funcionar em alguns estados, além de correios, bancos, financeiras e corretoras.

No Brasil, os bancos Bradesco e Banco Pan registraram problemas em pagamentos online via PIX e cartão de crédito. Cinco hospitais em São Paulo, incluindo o Sírio-Libanês e o Hospital das Clínicas, relataram interferências, além de órgãos governamentais como o Supremo Tribunal Federal que também tiveram problemas.

O setor mais afetado, tanto no Brasil quanto no mundo, foi o de aeroportos. Os principais aeroportos dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais e Bahia foram impactados, sendo a companhia aérea Azul a mais prejudicada, com mais de 50% dos voos atrasados ou cancelados. Globalmente, mais de 40 mil voos foram atrasados ou cancelados, afetando milhões de pessoas em poucas horas, resultando em superlotações nos aeroportos.

A CrowdStrike rapidamente declarou ter resolvido o problema, mas devido à magnitude do evento, pode levar dias para que a situação volte ao normal. A empresa pediu desculpas pela falha.

O impacto econômico ainda está sendo calculado, pois a vida de centenas de milhões de pessoas foi afetada em maior ou menor grau, interrompendo fluxos de capital e cirurgias. Espera-se que este seja apenas um susto global e que problemas semelhantes sejam minimizados e resolvidos no futuro, considerando a dependência total da humanidade na tecnologia ativa 24 horas por dia. Que este evento sirva como aprendizado para evitar algo pior.

No mercado financeiro, as ações da CrowdStrike caíram 11% nesta sexta-feira, além de outras empresas de tecnologia que também registraram quedas, embora em menor impacto. Após esse susto, o mercado está cauteloso em realizar compras no final de semana até a segunda-feira.

Mais atualizações provavelmente ocorrerão nos próximos dias.

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